Preço e Marca
A estratégia de alavancar marcas para vender mais (e mais caro!) é muito usada pelos marqueteiros de hoje e às vezes nem nos damos conta do quanto somos levados pela “onda” e quanto isso pode impactar no nosso bolso.
Esses profissionais conseguem impregnar de valor produtos que aparentemente têm baixo valor e assim podem subir os preços, criar consumidores fiéis e aumentar os lucros.Embora as marcas famosas tenham qualidade indiscutível, hoje em dia os processos e as técnicas de fabricação estão amplamente disponíveis para outras empresas, de forma que não é muito complicado produzir coisas com a qualidade igual (ou às vezes até superior) que estas marcas.
As marcas são trabalhadas de forma a que nós acreditemos que estamos em um “porto seguro” quando compramos algo com a rótulo da marca. O nosso pensamento é: “se é desta marca, é garantido que é bom”.
No mercado estão disponíveis uma infinidade de produtos de marcas aparentemente desconhecidas e que podemos consumir sem ter que pagar o preço da marca famosa.
Naturalmente, com produtos de maior valor isso é um pouco mais arriscado. Porém, com a Internet, nunca antes tanta informação esteve disponível, assim é sugerido que você faça uma pesquisa na Internet sobre a qualidade do produto de marca desconhecida que quer comprar.
Os impostos também influenciam muito( e muito mesmo) nos preços do produto.
Um MacBook Pro vendido a R$ 7.999 por aqui sai por cerca de R$ 4.010 em Nova York (US$ 1.799 mais 8,875% de taxa).
Incidem sobre o preço do notebook no Brasil 18% de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços), 16% de II (Imposto de Importação), 15% de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), 7,6% de Cofins e 1,65% de PIS, de acordo com o advogado André Mendes Moreira, do escritório Sacha Calmon.
Fontes
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